terça-feira, 7 de maio de 2019

Comer fora fica mais caro: como economizar?

Para alguns brasileiros, comer fora de casa é momento de lazer, sobretudo aos finais de semana.

No entanto, para muitos trabalhadores é a rotina do dia a dia, principalmente de segunda a sexta.

Só que que comer fora está mais caro em todo o Brasil.

É o que aponta a pesquisa da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT).

De acordo com o levantamento, os trabalhadores brasileiros gastam, em média, R$ 34,84 por dia.

O valor equivale a um desembolso mensal em torno dos R$ 766.

Esse valor corresponde a 34% do salário médio do brasileiro. Segundo a pesquisa, atualmente em R$ 2.285,00 no período de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019.

O levantamento foi feito em 51 cidades de 22 estados e no Distrito Federal.

Foram coletados aproximadamente 6,2 mil preços de pratos, no período de dezembro de 2018 e fevereiro deste ano.

Comer fora

Quanto custar comer fora no Brasil?

A pesquisa retrata os preços médios da refeição nas cinco regiões brasileiras.

O Sudeste tem o almoço mais caro e o Nordeste, o mais barato. Esta última região apresentou deflação nos preços de 2017 para 2018.

Os preços de comer fora variam muito de cidade para cidade e refletem a realidade econômica local.

Algumas capitais tiveram reajuste de preços bem acima da inflação, que foi de 3,75% em 2018, de acordo com o IPCA/IBGE.

É o caso de Palmas (TO) e Campo Grande (MS). Já outras capitais apresentaram deflação, como Aracaju (SE) e Teresina (PI).

Veja quanto custa, em média, comer fora:

1º – Florianópolis – R$ 43,35

2º – Palmas – R$ 42,79

3º – Vitória – R$ 42,54

4º – Rio de Janeiro – R$ 39,74

5º – Brasília – R$ 37,14

6º – Salvador – R$ 36,62

7º – Aracaju – R$ 36,26

8º – São Luís – R$ 34,90

9º – Campo Grande – R$ 34,70

10º – São Paulo – R$ 34,58

Pelo segundo ano consecutivo, Florianópolis (SC) se mantém como a cidade mais cara para comer fora no almoço: R$ 43,35.

Já Diadema (SP) é onde o trabalhador gasta menos em comparação a outros municípios. A cidade mais barata teve preço médio de R$ 28,85 em 2018.

Economize no intervalo de almoço

É possível economizar quando se trata de comer fora. No entanto, é necessário procurar restaurantes um pouco mais distantes do trabalho para pesquisar preços.

Lembre-se que os bufês a quilo podem ser uma alternativa mais barata do que os restaurantes à la carte ou rodízio, desde que você saiba como montar o prato.

Procure restaurantes que ofereçam promoções ou descontos para almoço antes das 11h ou após as 14h.

Informe-se também sobre restaurantes na sua vizinhança que tenham programas de fidelidade, como uma refeição gratuita ou desconto algumas vezes por mês para clientes frequentes.

Por fim, proponha aos colegas fazer lanches coletivos no intervalo de almoço. Cada um pode levar um prato, e isso pode ser divertido e econômico.

Em relação às bebidas, evite comprar no restaurante. Afinal, muitas vezes equivale a quase um terço do valor do bufê.

Uma sugestão é comprar em um mercadinho, pelo caminho, água ou refrigerante. Outra sugestão é dividir uma bebida maior com outros colegas.

Levar marmita é alternativa para comer saudável

Caso você tenha alguma habilidade na cozinha, prepare você mesmo sua marmita.

Sai mais em conta e você tem a garantia de procedência dos alimentos.

Para isso, faça todas as porções da semana de uma só vez, para poupar tempo.

Isso pode tomar duas horas do seu sábado, mas evitará bastante trabalho ao longo da semana.

Quem não conseguir preparar a marmita e tiver de ir a restaurantes deve tomar cuidado.

A grande variedade de alimentos e as muitas tentações podem levar as pessoas a não se alimentarem corretamente.

No entanto, é possível almoçar fora de casa e manter uma alimentação saudável.

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