Coliving é uma tendência urbana de moradia que ganha cada vez mais força no Brasil. O conceito surgiu na Dinamarca nos anos 70, originalmente com o nome do cohousing.
No projeto Sættedammen, viviam 35 famílias que mantinham moradias privadas e compartilhavam espaços de convivência e atividades.
Desde refeições e limpeza de ambientes, até grupos de interesse, festas e eventos. Hoje o coliving abrange uma infinidade de possibilidades.
São pessoas que simplesmente vivem juntas, compartilhando o mesmo espaço físico, ou comunidades que compartilham também valores, interesses e filosofia de vida.
Portanto, a praticidade dos tempos atuais, somada a outros fatores, como a crise, fortalece esse cenário dominado pelos princípios da economia colaborativa.
Assim, mais pessoas podem desfrutar de um bom imóvel e aproveitar as boas oportunidades dessa experiência.
Fundamentos do Coliving
Com base em seu significado, os fundamentos do coliving têm como principais pontos:
– Viver em comunidade e buscar harmonia;
– Construir um ambiente que possibilite trocas de experiências e aprendizados;
– Reduzir o consumo para maneiras colaborativas e sustentáveis;
– Aproveitar recursos naturais.
Com base nesses fundamentos, o coliving é direcionado para um público mais jovem.
Principalmente, aqueles que querem conhecer diferentes pessoas e modos de vida, viver em um espaço mais sustentável e usar os recursos de maneira inteligente.
Tipos de coliving
1 – Roam
Neste tipo, você paga pelo aluguel de um quarto que pode ser desfrutado em diferentes partes do mundo.
Contudo, todos ligados à empreiteira proprietária.
2 – República
Talvez a forma mais conhecida no Brasil.
Ela se limita a estudantes e pode contar com a presença do proprietário no imóvel.
3 – Flatsharing
Pessoas de origens e finalidades diferentes se juntam em uma casa sem a presença do proprietário, tendo maior autonomia.
Das três modalidades acima, o flatsharing, que é equivalente ao cohousing, é o que tem mais chamado atenção.
Justamente pelo nomadismo digital das gerações mais jovens, entre os 20 e 30 anos, e que têm uma relação menos fixa com trabalho e moradia.
Quais as vantagens do coliving?
Morar com pessoas que têm atividades e estilo de vida parecidos tem inúmeras vantagens.
A primeira é fugir dos contratos de aluguel formais. Afinal, eles demandam uma situação financeira bastante estável e até mesmo vantajosa, dependendo da cidade.
Agências costumam ser ainda mais exigentes com relação aos seus inquilinos. Isso pode tornar a tarefa de alugar um apartamento praticamente impossível em algumas situações.
Por outro lado, criar um coliving também pode trazer inúmeras vantagens.
Uma delas é que você terá um espaço comum com um grupo de amigos ou com pessoas que compartilham interesses e estilo de vida com você.
É possível, assim, elaborar em conjunto as bases do que vocês esperam de um novo lar.
Morar com outros profissionais também têm vantagens. Afinal, são pessoas com o mesmo ritmo e estilo de vida que você e possivelmente com outros pontos em comum.
Isso dará a oportunidade de viver experiências enriquecedoras e dividir sua rotina com pessoas que têm a ver com você.
Nas grandes cidades, já existem espaços de “coworking”. Neles, pessoas alugam espaços para trabalharem juntas, e a extensão dessa ideia à vida pessoal pode criar bons espaços de moradia colaborativos, onde colegas de trabalho moram juntos.
Caso as outras pessoas sejam conhecidas, é ainda melhor: elaborar a dinâmica da vida em grupo e as responsabilidades de cada um fica ainda mais simples.
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