Em meio à crise que o coronavírus (Covid-19) despertou no mundo, muitos investidores têm ficado receosos com o mercado financeiro. Com as condições atuais, será que o Tesouro Direto é uma boa solução? Será que é a hora de apostar nesse investimento?
O Tesouro Direto é uma das aplicações que menos sofrem variações em tempos de crise. Mas será que é isso mesmo? Será que esse é um bom momento para investir?
Vale lembrar que a Bolsa de Valores nas últimas semanas tem caído e subido diversas vezes.
A mais forte volatilidade dos mercados em todo o mundo também está afetando os títulos do Tesouro e os papéis de empresas, como debêntures, que fazem parte dessas carteiras.
Porém, o impacto ainda é bem menor do que nas ações negociadas na Bolsa de Valores. Mas com a taxa Selic, taxa básica de juros do Brasil, em uma nova mínima histórica após o corte do Copom (Comitê de Política Monetária), perder qualquer valor de rendimento não é bom.
O que é o Tesouro Direto e como funciona?
O Tesouro Direto pode ser considerado por muitos especialistas como um dos investimentos mais utilizados e conhecidos pelo brasileiro no mercado financeiro.
Isso ocorre devido a características como a facilidade de uso, junto com o seu rendimento a longo prazo com maior segurança. Ele é um Programa do Tesouro Nacional, desenvolvido pela BM&F Bovespa.
O Tesouro Direto foi criado em 2002 com o objetivo de democratizar o acesso a investimentos em títulos públicos pela população, sendo possível começar a aplicar com apenas R$30.
Resumidamente, visa tornar o investimento em títulos públicos mais populares. Esse é uma aplicação para pessoas físicas – um título de renda fixa, onde a rentabilidade é conhecida no momento da aplicação.
No Tesouro, quem investe é conhecido como um emprestador de dinheiro ao Governo, como um banco, que como troca, fornece título de crédito com prazo de vencimento já estabelecido. Quando o prazo termina, o Governo devolve o dinheiro já com os juros aplicados.
Há riscos de investir em títulos públicos?
Você sabe o que são títulos públicos? Pois bem, são papéis emitidos pelo Governo Federal para captar recursos. O objetivo é o financiar a dívida pública e as demais atividades governamentais, bem como os gastos com Educação e Saúde.
Tais títulos são emitidos pela Secretaria do Tesouro Nacional. É possível que os investidores comprem qualquer um deles pela internet, sendo necessário apenas residir no Brasil e ter um cadastro de pessoa física.
Como em todo investimento, há os seus prós e contras. Esses títulos públicos também apresentam riscos, mas são mínimos. Isso porque compor a carteira com títulos públicos dá mais segurança.
Os títulos são ativos financeiros que apresentam bem menos riscos no mercado financeiro brasileiro, com garantia do Tesouro Nacional. Os riscos são baixos pois as chances do Governo quebrar são mínimas.
Investimentos em ações são mais arriscados
Por outro lado, o mercado das ações é um dos mais afetados em momentos de incertas. Já que o investidor não consegue prever o que irá acontecer.
No momento atual, a dúvida é se o impacto da queda do petróleo e da Covid-19 sobre a atividade econômica será de curto prazo, durando não mais que um trimestre, ou de longo prazo.
No caso do coronavírus, algumas ações podem acabar sofrendo mais que as outras, como por exemplo, em companhias aéreas. Estas tiveram que reduzir a quantidade de voos e até mesmo cancelar alguns para os países mais afetados.
Já no caso do petróleo, as que mais sofrem são as empresas petroleiras, como é o caso da Petrobras, no Brasil.
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