quinta-feira, 30 de abril de 2020

Coronavírus: como o delivery pode salvar o seu negócio

O delivery – serviço de entrega a domicílio – vem crescendo no Brasil e não é de hoje. Mas a pandemia causada pelo novo coronavírus e a quarentena provocaram um verdadeiro boom na demanda por esse serviço.

No início das medidas de isolamento social algumas empresas, como Domino’s Pizza, chegaram a apontar crescimento de 10%. Mas as previsões de crescimento das entregas das marcas para o curto prazo chegam a 50%.

E o seu negócio? Você já tomou as providências necessárias para entregar seus produtos por meio de delivery?

Certamente aplicar esse serviço não sai de graça. Contudo, tendo em vista o cenário de crise de saúde, já podemos dizer que ele é essencial para quase qualquer negócio no qual seja viável a entrega.

Por isso, o Sebrae reuniu algumas dicas para quem tem um empreendimento começar a entregar em domicílio.

“Esse tipo de serviço tem sido muito valorizado nos tempos de coronavírus e pode ajudar a sua empresa, dependendo do seu tipo de negócio.”

Cinco dicas para começar o delivery do seu negócio

Na lista a seguir, o Sebrae apresenta cinco passos para ter um atendimento a domicílio de sucesso. Seguindo as orientações, o crescimento em vendas neste período de pandemia pode ser sentido em pouco tempo. Confira!

1. Capriche no atendimento

O Sebrae lembra que a comunicação com o cliente deve ser sempre clara e objetiva. Também é importante ter profissionais no atendimento treinados para saber ouvir e que conheçam bem a empresa e seus produtos.

Assim eles podem oferecer as melhores soluções disponíveis. E tente manter os dados dos clientes atualizados, para oferecer a cada um deles um atendimento personalizado.

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2. Cumpra os prazos de entrega

“Trabalhar com entregas é lidar com expectativas. Além de rapidez, os clientes querem previsibilidade”. Esse é o alerta do Sebrae para quem vai fazer delivery.

delivery de comida
Delivery é saída para negócios na pandemia

Seja realista sempre e informe um tempo de entrega que pode cumprir. Isso é melhor do que prometer velocidade e deixar o freguês esperando.

3. Diversifique os meios de pagamento

Nem sempre o cliente que está fazendo um pedido de casa tem dinheiro trocado, um cartão de crédito, uma plataforma de pagamento digital. Não é possível prever quais são as opções disponíveis para ele.

Caso a loja ou lanchonete não ofereça mais de uma forma de pagamento, ele pode até desistir da compra.

Além de dinheiro, tíquete e cartões de crédito e de débito, o pagamento por dispositivos móveis é cada vez mais popular.

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4. Ofereça horários flexíveis

De acordo com o Sebrae, as restrições causadas pelo novo coronavírus podem criar demandas em horários alternativos. Por isso, faz sentido que o seu negócio esteja disponível.

Em tempos de normalidade perder um cliente é ruim. Mas em tempos de crise o prejuízo é ainda mais significativo.

Esteja disponível. E fique atento aos custos e ajuste seus horários de acordo com o movimento.

5. Divulgue o delivery

Se o seu negócio não oferecia delivery até hoje, comece a divulgar o novo serviço assim que ele estiver funcionando. Ele não terá sucesso se o seu público não souber da novidade.

“A Internet é crucial na comunicação dos pequenos negócios. Em tempos de reclusão, mais importante do que nunca.”

Para quem tem interesse em saber mais sobre estratégias de marketing, o Sebrae tem um curso gratuito aqui.

Coronavírus gera crescimento das entregas de delivery

Se você ainda não estiver convencido de que precisa aplicar o delivery no seu negócio, é importante conhecer alguns dados recentes.

Uma pesquisa do Instituto de Foodservice Brasil (IFB) divulgada em setembro do ano passado apontou que esse tipo de entrega aumentou 23% entre 2017 e 2018 no país.

Até o final de 2018, quase metade do tráfego em restaurantes foi de pessoas que comiam fora do local. A maioria nesse público, cerca de 40%, estavam pedindo a comida “para viagem” e 8% para entrega por delivery.

Este ano, com a chegada da crise de saúde no Brasil, o cenário é de mais pessoas pedindo entrega.

Como já mencionado, no começo de março, as empresas já começaram a sentir este fenômeno. A Domino’s Pizza registrou um crescimento de 10% no volume de vendas por delivery no Brasil.

Considerando o total dos pedidos da rede no país inteiro, incluindo os pedidos presenciais nos restaurantes, as entregas responderam por 60%.

Outro exemplo é o grupo Rão, que vende pizza e comida japonesa. Eles estimam crescer o delivery em 50% no curto prazo, elevando os ganhos para até R$3 milhões. Essa tendência se repete com diversas marcas.

Mas não são apenas as grandes empresas que se beneficiem. Os pequenos negócios, que aliás são muito importantes neste momento, também aumentaram suas entregas por delivery. Se ainda está em dúvida, observe a concorrência.

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