Desde 1º de março, as compras no exterior com cartão de crédito passaram a seguir novas regras determinadas pelo Banco Central.
Todas as instituições financeiras (bancos tradicionais ou digitais) devem fazer a cobrança do dólar com a cotação no dia da compra para esse tipo de operação.
Portanto, com a nova regra, o cliente passa a ter conhecimento do quanto de fato vai pagar nas compras internacionais.
Além disso, as instituições financeiras também serão obrigadas a apresentar uma cotação diária do dólar no seus sites e canais de atendimento.
Assim como a taxa de conversão utilizada no dia anterior e um histórico das taxas praticadas. A partir de agora, as faturas do cartão de crédito internacional terão que discriminar os seguintes gastos:
- O valor da compra em reais;
- O valor da compra em dólares;
- A taxa de conversão da moeda na data da compra.
Cartão internacional: por que a regra mudou?
O BC informa, em nota, que a medida tem o objetivo de aumentar a transparência e a comparabilidade na prestação do serviço. As informações, agora, serão padronizadas.
Como por exemplo, o histórico das taxas de conversão nas faturas divulgadas em formato de dados abertos. De forma que rankings de taxas possam ser estruturados e divulgados.
“Para a sistemática de fixação do valor em reais na data do gasto, a fatura terá que apresentar, além da identificação da moeda, a discriminação de cada gasto na moeda em que foi realizado e o seu valor equivalente em reais, as seguintes informações adicionais: data, valor equivalente em dólares (quando a moeda usada na compra for diferente de dólar) e a taxa de conversão do dólar para o real”, informa a nota.
Quais são os benefícios da mudança?
1 -Planejamento de gastos
Essa medida pode beneficiar muito o consumidor, garantindo maior previsibilidade acerca da utilização do cartão. Proporcionando um planejamento de gastos e a diminuição dos riscos cambiais.
2 – Transparência e possibilidade de comparação da cotação
Outro aspecto importante é que a cotação do dólar (praticada a cada dia) se tornou pública por todos os bancos.
Ou seja, o valor é definido na véspera e permanece valendo até o dia seguinte. Isso quer dizer que ao longo do dia não há variação da cotação.
Sendo assim, quem dispõe de mais cartões, pode fazer uso do cartão que preferir (de acordo com a cotação do dia). As pessoas também não ficarão mais sujeitas às surpresas indesejáveis no ato do pagamento da fatura.
3 – Menor volatilidade no câmbio
Essa é uma medida que também visa proteger os consumidores da volatilidade do mercado cambial que, pelo menos no Brasil, vem sendo muito agressiva.
Por isso, mesmo que você seja surpreendido pela alta da moeda no dia da compra, é mais seguro saber quanto você vai pagar no dia do que depender das frequentes oscilações das moedas estrangeiras (em especial o dólar) no Brasil.
Como driblar a alta do dólar?
Um cartão de crédito internacional pode quebrar o galho de vez em quando e é importante para cobrir emergências. No entanto, é fato que o uso desse meio de pagamento implica em taxas elevadas.
Além de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) de 6,38% por compra. Para economizar em pagamentos no exterior, serviços como o da Remessa Online se mostram muito mais vantajosos e econômicos.
A Remessa Online é uma plataforma digital de transferências internacionais regulada pelo Banco Central. Por meio dela, você pode enviar dinheiro ao exterior ou receber dinheiro de fora pagando o menor custo do mercado: 1,3%.
O IOF nesse tipo de transação varia entre 0,38% e 1,1% – valor menor que o do cartão de crédito. O dinheiro é enviado em até um dia útil e todas as operações são criptografadas, garantindo a segurança do processo.
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