O mercado financeiro volta a operar em alta com o avanço de vacina contra Covid-19. A notícia de que a Pfizer, em parceria com a BioNTech, conseguiu resultados positivos com a sua versão da vacina animou os investidores.
A farmacêutica publicou relatório com os primeiros resultados clínicos, mostrando que o produto oferece maior nível de anticorpos do que o constatado em indivíduos infectados pela Covid-19.
O principal índice acionário chinês, o Xangai Composto, subiu 2,13% a 3.090,57 pontos, no início de julho. De forma a atingir o maior nível em cinco meses e meio.
Os resultados positivos das vacinas contra Covid-19 têm impacto direto no mercado financeiro. Uma vez que os investidores preveem um cenário mais estável nos próximos meses, na hipótese de redução dos casos de coronavírus no mundo.
Contudo, o que pode frear esse entusiasmo é o crescimento no número de novos casos de coronavírus.
O mercado financeiro teme que novas medidas de isolamento social sejam impostas em países asiáticos e nos Estados Unidos. Afinal, os locais registraram aumento significativo nos números de casos nos últimos dias, o que atrapalharia o ritmo de recuperação da economia.
Vacina para Covid-19: mais empresas anunciam avanços
A farmacêutica americana Moderna apresentou resultados positivos da vacina para Covid-19 na revista científica The New England. A empresa diz que todos os 45 voluntários que participaram da primeira fase de testes da vacina apresentaram imunidade contra o vírus.
A empresa foi a primeira a fazer testes em seres humanos e já está com a segunda fase em andamento, testando a vacina em 600 pessoas. Contudo, a terceira fase deve começar em 27 de julho, com 30.000 indivíduos.
A Universidade de Oxford, no Reino Unido, anunciou também que a vacina para Covid-19 da universidade é segura e induziu resposta imune. Os resultados preliminares se referem às duas primeiras fases de testes da imunização. A terceira fase está ocorrendo no Brasil.
Na esteira, as doses da vacina chinesa que será testada no Brasil contra o coronavírus chegaram a São Paulo em meados de julho.
A vacina foi criada pelo laboratório chinês Sinovac Biotech e é vista pelo diretor do Butantã, Dimas Covas, como “uma das mais promissoras” entre as testadas no mundo.
Segunda onda do coronavírus é o temor do mercado
O anúncio por parte de algumas empresas sobre a vacina para Covid-19 não aliviou o temor de uma segunda onda em todo o mundo. Notícias da China mostram que a capital Pequim voltou a se isolar e bloqueou 11 bairros residenciais devido aos novos casos.
Da mesma forma, nos EUA, boas e más notícias. Enquanto Nova York, epicentro da pandemia no país, registrou o menor número de óbitos pela doença em quase três meses; na Flórida, os novos casos de coronavírus subiram mais rápido que a média de uma semana pelo quinto dia consecutivo.
A Flórida está entre os mais de 20 estados em que o ritmo de infecções vem aumentando, à medida que a economia reabre. Arizona, Califórnia, Texas e Washington também relataram níveis diários mais altos de casos.
Já no Brasil, levantamento feito por veículos da imprensa mostra mais de 17 mil novos registros de Covid-19 em apenas 24 horas..
Ou seja, o vírus continua circulando por aí e uma segunda onda de contágio parece inevitável em países onde fracassarem a capacidade de controlar a disseminação do vírus e a disposição do público em cooperar, ainda na primeira fase.
O coronavírus e as medidas de isolamento social impactaram diretamente diversos setores da economia. O rendimento da poupança também foi afetado no Brasil? FinanceOne preparou um especial sobre o assunto. Confira!
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