O Pix é o novo sistema de pagamentos instantâneos elaborado pelo Banco Central (BC). Ele vai começar a funcionar em todo o Brasil a partir a partir do dia 16 de novembro deste ano.
A proposta do BC é oferecer um meio de pagamento mais seguro, com transações financeiras em até dez segundos e que poderão ser realizadas sete dias por semana, incluindo os finais de semana e feriados.
Outras funcionalidades devem ser anunciadas conforme o calendário de implementação do Pix. Vale lembrar que tanto pessoas físicas como pessoas jurídicas poderão fazer uso do pagamento.
A seguir, veja 7 perguntas e respostas sobre o novo pagamento instantâneo.
1- Como fazer o cadastro no PIX?
Para ter acesso ao Pix é preciso ter uma conta corrente, poupança ou uma conta de pagamento. É necessário, porém, que seja mantida com um provedor de serviços financeiros: banco, fintech ou plataforma de pagamento.
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O registro das pessoas físicas e jurídicas terá início no dia 5 de outubro. As próprias instituições financeiras entrarão em contato com os clientes para eles se cadastrarem no novo sistema, que deverá ser feito nos próprios canais dos bancos.
Mas se o titular da conta preferir, pode procurar a instituição, mas o registro só será efetuado a partir da data indicada.
O cliente deve informar qual chave Pix deseja utilizar para se cadastrar. Essa chave atua como um código de identificação do usuário dentro do sistema para receber e enviar quantidades.
A chave será responsável por permitir a transferência do dinheiro para a conta de outra pessoa.
Ao definir o código de acesso e dar consentimento para o registro, a instituição financeira envia as informações do cliente ao BC para concluir o registro em seu sistema.
Portanto, bancos, fintechs e outras instituições financeiras serão intermediários entre o BC e o consumidor final.
Mais de 900 instituições financeiras já estão cadastradas no sistema e mais de 50 países ao redor do mundo já operam sistemas similares.
2- O que são as chaves e como funciona?
A chave é um dado que será usado para identificar a conta dos usuários. Além disso, também estará vinculado às demais informações do cliente.
Esse dado pode ser: o CPF ou CNPJ, número do RG, e-mail, telefone ou código gerado pelo sistema. Dessa forma, quem for receber o dinheiro só vai precisar passar um desses itens ao pagador.
Quem se cadastrar como pessoa física terá até cinco chaves para cada conta que for titular. Já as empresas poderão ter até vinte chaves para cada conta.
3- É obrigatório ter uma chave?
Apesar da recomendação de cadastrar uma chave, o usuário pode optar por manter todos os dados da conta para enviar ou receber dinheiro via Pix.
A não obrigatoriedade pode ser tanto para as pessoas físicas quanto para as jurídicas que realizarem as transferências.
Existem, porém, outras formas de realizar as transferências. O usuário poderá gerar um QR Code, por exemplo, que pode ser escaneado pelo celular ou através de tecnologias que permitam o pagamento por aproximação.
4- O Pix será gratuito?
O Pix será gratuito apenas para as pessoas físicas. Para as pessoas jurídicas existirá uma taxa, mas o valor não foi definido.
Atualmente, o custo de um TED ou DOC pode ultrapassar os R$20 reais por transferência – que só pode ser feitas em horário comercial e, no caso do DOC, pode demorar alguns dias para cair na conta.
5- Como usar o PIX?
São três maneiras para realizar os pagamentos:
–> Chaves Pix: com a chave cadastrada é possível fazer e receber transferências no novo sistema;
–> QR Code: ao escanear o código, que pode ser estático (gerado para uma única transação) ou dinâmico (gerado para múltiplas transações), o usuário consegue comprar produtos ou pagar contas. Inclusive, a proposta inclui a possibilidade de usar o Pix para pagar, com o QR Code, contas de luz e telefone em um futuro próximo.
–> NFC (Near Field Communication): pagamentos poderão ser feitos por meio de tecnologias que permitam a troca de informações por aproximação.
6- O pagamento será instantâneo?
Sim, o pagamento cairá na conta em até dez segundos após a transação.
Contudo, uma vez enviado, não será possível cancelar a transferência. Caso o cliente tenha enviado um valor incorreto, deverá pedir estorno.
7- Tem limite para transferência?
Não tem um limite de valor definido pelo Banco Central para transferências. Mas, assim como acontece em outros tipos de transações, as próprias instituições financeiras podem definir um teto, desde que ele não seja inferior.
Por exemplo: se o banco coloca o limite de R$5 mil para TED, o limite do Pix não poderá ser menor que isso.
Gostou da novidade sobre o PIX? Deixe sua opinião aqui nos comentários. Confira também qual a diferença desse pagamento instantâneo para o TED e DOC.
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