O presidente Jair Bolsonaro citou na noite de quinta-feira, 25, a prorrogação por mais três parcelas do auxílio emergencial.
Em transmissão ao vivo, Bolsonaro disse que as parcelas seriam em ordem decrescente, sendo de R$500, R$400 e R$300. As três parcelas somam o valor de R$1.200.
“Os números não estão definidos ainda, mas a gente vai prorrogar por mais dois meses o auxílio emergencial, que vai partir para uma adequação. Serão, com toda certeza, R$1.200 em três parcelas. Basicamente deve ser dessa maneira: deve ser, estamos estudando, R$500, R$400, R$300, que vão perfazer, então, em dois meses”, disse o presidente.
No começo de junho, o ministro Paulo Guedes já havia sinalizado a possível prorrogação do auxílio emergencial por mais dois meses.
Na manhã de quinta-feira, 25, o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, também antecipou os valores em sua conta no Twitter. No entanto, apagou a postagem logo em seguida.
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Rodrigo Maia defende prorrogação do auxílio em parcelas de R$600
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, do partido DEM-RJ, vem defendendo a manutenção do valor para prorrogar o auxílio emergencial. Mas Bolsonaro afirmou que o governo não tem condições de arcar com o valor de R$600.
De acordo com Maia, renovar o auxílio emergencial por mais dois meses é necessário. Além disso, ele é favorável a construção de uma renda mínima permanente.
“Eu continuo defendendo duas parcelas de R$ 600 e uma discussão rápida nesses 60 dias do governo com Congresso Nacional para uma renda mínima permanente. Acho que é renovar por dois meses e construir o caminho para a renda mínima permanente, para que a gente não tenha daqui 60 dias a mesma pressão, correta e de urgência que a gente tem hoje, de necessidade do auxílio”, reiterou o presidente da Câmara.
O governo federal já anunciou um novo programa social, chamado de Renda Brasil. O objetivo do programa, de acordo com o ministro, é para substituir o Bolsa Família. O programa, porém, está em fase de desenvolvimento.
Ainda de acordo com o Rodrigo Maia, a Câmara dos Deputados já tem maioria ampla para aprovar a renovação do benefício concedido em virtude da crise provocada pelo coronavírus.
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Calendário da 3ª parcela do auxílio emergencial também foi divulgado
O calendário da 3ª parcela do auxílio emergencial também foi publicado pelo governo na noite de quinta-feira.
O cronograma começará a partir deste sábado, 26, e seguirá até o mês de setembro.
Os depósitos serão feitos para as pessoas que se inscreveram pelo aplicativo ou site da Caixa, ou que já estavam inscritos no Cadastro Único (CadUnico) mas não são beneficiários do Bolsa Família.
Também foi divulgado o calendário de pagamentos da 2ª parcela para os aprovados do segundo lote — pessoas que receberam a primeira parcela entre os dias 16 e 29 de maio.
Além disso, o governo pagará a primeira parcela do auxílio emergencial para os novos aprovados. De acordo com o governo e a Caixa Econômica Federal, nesse novo lote foram aprovados 1,1 milhão de pessoas.
Até o dia 4 de julho o dinheiro será depositado diretamente nas contas da poupança social para pagamentos de boletos, contas e compras através do cartão de débito digital.
As transferências para outros bancos, no entanto, só poderão ser feitas a partir do dia 18 de julho e vão até setembro. A seguir, confira o calendário dos novos pagamentos do auxílio emergencial.
Calendário para depósito na poupança social
- 27 de junho: nascidos em janeiro e fevereiro
- 30 de junho: nascidos em março e abril
- 01 de julho: nascidos em maio e junho
- 02 de julho: nascidos em julho e agosto
- 03 de julho: nascidos em setembro e outubro
- 04 de julho: nascidos em novembro e dezembro
Calendário para saque e transferências da poupança
- 18 de julho: nascidos em janeiro
- 25 de julho: nascidos em fevereiro
- 01 de agosto: nascidos em março
- 08 de agosto: nascidos em abril
- 15 de agosto: nascidos em maio
- 29 de agosto: nascidos em junho
- 01 de setembro: nascidos em julho
- 08 de setembro: nascidos em agosto
- 10 de setembro: nascidos em setembro
- 12 de setembro: nascidos em outubro
- 15 de setembro: nascidos em novembro
- 19 de setembro: nascidos em dezembro
O auxílio emergencial foi divulgado em abril pelo governo federal para minimizar os impactos financeiros causados pela Covid-19.
A princípio, o governo cogitou oferecer parcelas de R$200. No entanto, recuou após pressão da Câmara dos Deputados e oposição.
O benefício é destinado para pessoas que estão desempregadas ou exerçam atividade na condição de MEI, Contribuinte individual da Previdência Social ou seja trabalhador informal.
Além disso, é necessário que a pessoa pertença a família com renda mensal por pessoa de meio salário mínimo (R$522,50) ou renda familiar total de até três salários mínimos (R$3.135).
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