quarta-feira, 1 de julho de 2020

O que é o Pix? Conheça o meio de pagamento instantâneo

O Banco Central anunciou o Pix, sistema de pagamentos instantâneos. Ele será oferecido por diversas instituições financeiras a partir de novembro.

Atualmente, 980 instituições participam do processo de adesão. A autoridade monetária espera que as transferências, inclusive entre bancos diferentes, sejam realizadas em dez segundos.

Os pagamentos poderão ser feitos em qualquer horário, incluindo aos finais de semana.

pix
Pix estará disponível para a população a partir de novembro deste ano

A grande diferença é a rapidez e a disponibilidade desse sistema. Enquanto, hoje, existem restrições de dias e horários para enviar quantias através de TED e DOC e realizar pagamentos de contas, o Pix permitirá que elas sejam realizadas a qualquer momento.

Qual é a proposta do Pix?

O sistema de pagamentos do Pix funcionará 24 horas por dia, sete dias da semana, em todos os dias do ano. Além disso, as transações serão realizadas em segundos.

Em outras palavras, as transações serão realizadas em tempo real. Elas acontecerão sem intermediação de terceiro: o dinheiro sai de uma conta e vai diretamente para o conta de quem receberá os valores.

É como acontecem, atualmente, transferências entre contas de um mesmo banco, que são instantâneas e podem ser feitas a qualquer momento.

É possível, por exemplo, fazer uma transferência entre contas do Nubank em qualquer dia da semana e horário, e ela é finalizada em poucos segundos.

Essas transações, segundo o BC, podem ser feitas:

  • Entre pessoas;
  • Pessoas e estabelecimentos comerciais;
  • Entre estabelecimentos;
  • Para entes governamentais, no caso de impostos e taxas.

Para usar o PIX será necessário que tanto o pagador (quem envia o dinheiro) quanto o recebedor (quem receberá os valores) tenham uma conta em banco, instituição de pagamento ou fintech. Não necessariamente essa conta precisa ser corrente.

Como fazer transações com o PIX?

O Banco Central regulamentou que as transações do Pix poderão ser feitas de forma mais “tradicional” – com informações como número de celular, e-mail, CPF ou CNPJ, ou também através da leitura QR Codes estáticos e dinâmicos.

Nesse caso, o usuário ou estabelecimento que receberá o valor apresentará um QR Code, que poderá ser lido por qualquer tipo de smartphone.

Segundo o BC, cada tipo de QR Code terá um uso diferente:

1 – O QR Code estático poderá ser usado em múltiplas transações e permitirá que seja definido um valor para um produto ou de um valor pelo pagador. Ele poderá ser usado para transferências entre duas pessoas, por exemplo.

2 – O QR Code dinâmico é mais adequado para pagamento de compras, já que poderá apresentar informações diferentes a cada transação e permitirá que sejam incluídas informações adicionais sobre a transação.

Contudo, os detalhes de como cada cliente poderá gerar esses QR Codes ainda não foram definidos e dependem do prazo de implementação.

BC diz que Pix é reposta a demanda

A maioria dos países tem sistemas e políticas monetárias desatualizadas. No passado, esses mesmos sistemas e políticas falharam e levaram às grandes quedas econômicas.

Foi exatamente isso que levou à criação do Bitcoin. Agora o Brasil identificou isso através do crescente mercado de criptomoedas.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, falou sobre a crescente demanda por criptomoedas e sobre o Pix:

“Este é um dos projetos mais importantes que temos neste ano. O mundo demanda por um instrumento de pagamento que seja barato, rápido, transparente e seguro. Se pensarmos em termos de bitcoin e criptomoedas, elas nascem destas necessidades, destas características. E o Pix é a nossa resposta a estes sistemas.”

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