Ainda que as massas alimentícias de modo geral sejam um tipo de alimento bem disseminado e consumido por pessoas de todo o mundo, por vezes, seu preparo não é feito obedecendo a requisitos que seriam interessantes para a obtenção de resultado final muito mais saboroso do que o obtido frente a um simples preparo, onde se escolhe uma massa de preferência e a realiza-se sua combinação com um molho o qual ache apetitoso.
O preparo de pratos baseados em massa e sua combinação com os molhos pode, de certo modo, ser considerado como uma arte e, considerando isso, não é certo dizer que não seguir as receitas originais seja errado, afinal a arte envolve uma expressão, algo muito pessoal de quem a produz, e assim também é com a arte dos alimentos.
Mesmo que exista a possibilidade das mais variadas combinações, testando tipos de massa diferentes com molhos diferenciados, é totalmente válido agraciar ao próprio paladar com as perfeitas harmonizações existentes dentro deste gênero alimentício.
Existem três principais tipos de massa: as frescas, as secas e as recheadas. Dentro destas categoriais, existe uma série de outras ramificações as quais contam com massas de textura e formato diferentes, feitos desse modo visando uma aderência maior ou menor a tipos específicos de molhos. Embora as combinações possam ser alteradas e o sabor permaneça agradável, é interessante estar ciente da existência de sugestões específicas quanto a este aspecto do prato.
Sabe-se, por exemplo, que em relação às massas secas, as quais têm um sabor menos acentuado que as frescas, absorvem bem os temperos adicionados a ela e são divididas nas ramificações de massas curtas, como penne; fusilli ou farfalie, e as massas longas, tais como o garganelli; gemelli e riccioli. As massas curtas apresentam melhor aderência frente a molhos com uma textura mais encorpada, considerando as curvas e buracos presentes em seu formato, enquanto as massas longas pedem molhos mais leves, baseados em azeite e alho, por exemplo.
Realizar uma combinação que orne perfeitamente massa e molho é surpreender ao paladar e conhecer uma nova categoria de sabores. Talvez esse seja o motivo ao qual, por vezes, acreditamos que a massa degustada no restaurante esteja mais saborosa do que a feita em casa. Possivelmente, mesmo com um preparo impecável de massa e molho, o resultado final não seja de tanto destaque porque eles não combinavam entre si, embora fossem incrivelmente saborosos separadamente.
Dois tipos de massa comumente consumidos, sendo um deles o número um em consumo pelos brasileiros, são o espaguete e o linguine. Estas massas apresentam fios longos e são consumidos al dente, portanto, seus molhos devem ser escolhidos frente a textura, dando preferência aos mais líquidos e evitando, se possível, os encorpados, pois podem prejudicar o resultado final do prato.
Existem muitos tipos de molho com preparo simples, aos quais podem ser adicionados a esse tipo de prato, como, por exemplo, os tradicionais bechamel, pesto e de tomate. Além de outros mais sofisticados, tais como os vegetais, de frutos do mar e os preparados com ervas frescas, as quais acentuam o sabor final.
Refeições preparadas com massas de fios mais grossos e encorpadas, como tagliatelle; papardelle e fettucinne, pedem um acompanhamento mais pesado, como um ragu, seja a escolha deste de bolonhesa, frango ou outra opção viável. Ou ainda um tradicional carbonara ou alfredo.
Entretanto, se o prato que for ser preparo for um gnocchi, o tradicional nhoque, é preciso se atentar a intensidade do molho, a qual deve sempre ser forte para que entre em contraste direto com a suavidade do sabor que esse tipo de massa apresenta. O molho ideal envolveria de certo uma variável de ragu ou um convencional de tomate. Embora o bechamel seja um tipo suave, este também poderia ser considerado uma opção, desde que acompanhado de algo que torne seu sabor mais acentuado, como a adição de cogumelos ou queijo gorgonzola, durante seu preparo.
Massas que contêm recheio, como o capetelli; conchiglione e o ravióli, são refeições ideais para serem gratinadas ou servidas como acompanhamentos e podem ser combinadas especialmente dos molhos clássicos bechamel, bolonhesa ou de tomate, embora outros mais suaves como de manteiga e a sabe de ervas também possam ser considerados.
Outra massa ideal para gratinar e também para o preparo de sopas é a chamada cabelo de anjo, a qual pode ser atrelada a molhos simples como o de tomate ou alho e óleo, fazendo uma certeira combinação de sabores.
Agora, se o interesse é buscar uma receita que permita uma variação mais pessoal frente aos molhos à lasanha é uma opção interessante, pois irá variar em seus acompanhamentos de acordo com o que for a escolha do recheio, intercalando molhos suaves para recheios intensos e vice-versa.
Além da lasanha, optar pelo preparo de fusilli; rigatoni; macaroni; penne e farfalhe, pode ser uma escolha mais interessante se o que se busca é total liberdade na combinação dos acompanhamentos. De comprimento médio e com formatos que absorvem os molhos em suas mais variadas texturas, essas massas permitem a combinação com quase todos os tipos de molho, ainda que os mais indicados sejam os refogados, os quais tenham base em verduras e carnes na constituição, e ainda os de base em queijo e textura cremosa.
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Tipos de massa e como optar pelo molho ideal Publicado primeiro em Massa Fresca
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