Investir no Tesouro Direto é uma opção de menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade. Dado o investimento mínimo a partir de R$ 30.
O programa foi criado para democratizar o acesso aos títulos públicos. O que está sendo feito com sucesso, principalmente nos últimos anos.
De acordo com um balanço divulgado pelo Tesouro Nacional, o número de usuários ativos no Tesouro Direto cresceu 70% em doze meses, até maio de 2019.
Os usuários ativos são aqueles que atualmente têm saldo em aplicações no programa.
Parte da popularidade dos títulos do Tesouro Direto se deve a serem considerados o investimento mais seguro no mercado atualmente. Além do fato de oferecerem rendimento acima da poupança.
Tipos de títulos para investir no Tesouro Direto
O Tesouro Direto oferece diferentes tipos de títulos:
1 – Prefixados – São aqueles com rendimento preestabelecido no momento da compra.
2 – Híbridos – Eles possuem rendimento atrelado ao IPCA mais uma taxa fixa.
3 – Pós-fixados – Acompanham a variação da taxa Selic.
Não há um melhor do que o outro. Os três podem ser mais ou menos indicados conforme os objetivos do investidor, o prazo pelo qual ele pretende manter o investimento e também o cenário econômico.
Qual o rendimento do Tesouro Direto?
Tesouro Selic
Tem rendimento atrelado à Selic, taxa básica de juros na economia. Ou seja, ele mantém o poder real de compra, protegendo o investidor da inflação.
Por esse motivo, o investimento é indicado quem está começando. Pode ser um investimento para curto, médio ou longo prazo.
Tesouro Prefixado
É um produto no qual se define a taxa de rendimento no ato da compra. Portanto, garante ao investidor saber o que receberá ao fim da aplicação.
Esse tipo de investimento é indicado para quem tem objetivos de médio e longo prazo.
Caso o investidor queira resgatar o título antes do prazo final, o Tesouro pagará a conforme o valor de mercado na data da venda, e não baseado na rentabilidade contratada. Nesse caso, pode haver perdas.
Tesouro IPCA
É uma aplicação que acompanha a inflação aferida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), somada à uma taxa de juros prefixada. Por isso, prevê ganhos acima da inflação.
O investimento é indicado para médio e longo prazo, assim como o prefixado, pois ambos estão mais sujeitos à variações no valor de venda no mercado secundário, caso o investidor precise resgatar antes do vencimento.
Para quem é indicado investir?
A princípio, considerando que o Tesouro Direto é um investimento de renda fixa, com baixo risco, o ativo é indicado para os investidores de perfil conservador.
Porém, o Tesouro Direto também pode ser parte importante em uma estratégia de controle de risco na carteira de investimentos de perfil moderado ou arrojado.
Quer dizer que, ao aplicar parte do seu patrimônio em ativos menos arriscados, os investidores podem diluir o risco total de sua carteira.
Por isso o Tesouro é um ativo frequentemente encontrado no patrimônio tanto dos investidores iniciantes quanto dos mais experientes.
Como investir?
Para investir no Tesouro Direto é recomendado abrir uma conta em uma corretora de valores.
As operações de compra e venda poderão ser feitas pelo investidor por meio da plataforma de investimentos da corretora. Ou por meio do próprio site do Tesouro Direto.
O site do Tesouro Direto fornece as informações básicas sobre quais os ativos e como investir. O diferencial das corretoras é que elas podem fornecer também suporte individual ao investidor.
Portanto, tirando dúvidas e orientando sobre as operações. Esse serviço pode ser útil, principalmente, nas primeiras movimentações, quando o novo usuário ainda não está habilitado com a plataforma de compra e venda.
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Como investir no Tesouro: banco ou corretora? Publicado primeiro em https://financeone.com.br/
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