Evitar erros comuns sobre fundos de investimentos é primordial no atual cenário econômico brasileiro. Período que a taxa Selic, definida pelo Banco Central, apresenta seu menor patamar da história, em 2%.
Aliado a isso, escolher em qual desses produtos investir não é tarefa das mais fáceis. Só no Brasil há mais de 18 mil opções de fundos de investimento.
Um fundo de investimento é um tipo de aplicação coletiva que reúne recursos de diversos investidores, chamados cotistas.
O valor total investido pelos cotistas é aplicado em diferentes tipos de ativos com o objetivo de render juros ao longo do tempo.
Quem fica responsável pela alocação do dinheiro é o gestor, que recebe uma taxa de administração pelo trabalho feito.
Quando um cotista quer resgatar seu investimento, ele recebe a valorização proporcional as suas cotas no período em que o dinheiro ficou aplicado.
Fundos, portanto, são os produtos mais adequados para quem não quer correr muito risco e não tem tempo para ficar monitorando os investimentos.
Existem dezenas de categorias e milhares de fundos disponíveis no mercado. Ou seja, atenção aos erros comuns sobre fundos de investimentos.
Por conta disso, pode ser difícil escolher e chegar à aplicação ideal para o seu perfil de risco e necessidade. Veja abaixo quais os critérios devem ser observados para escolher o melhor fundo de investimento.
6 erros comuns sobre Fundos de Investimentos
1 – Selecione a categoria adequada
Primeiro passo para um investidor é definir seu perfil. Você se considera conservador, moderado ou arrojado?
Seu perfil de risco ajuda a definir o tipo de fundo e a categoria ideal para você. Além de evitar erros comuns sobre fundos de investimentos.
Apesar de existirem dezenas de tipos, há basicamente três grandes categorias de fundos no mercado:
- renda fixa;
- fundos de ações (ou renda variável);
- fundos multimercados (que misturam estratégias de renda fixa e renda variável).
2 – Investir nos fundos de investimentos dos grandes bancos
Ao decidir investir, a grande maioria das pessoas escolhe os fundos de investimentos disponíveis nos grandes bancos onde são correntistas.
O problema dessa prática é que geralmente os fundos de investimentos dos bancos têm altas taxas de administração. Ou seja, o que prejudica a rentabilidade esperada pelo investidor.
3 – Cuidado com taxas altas
Cada fundo precisa remunerar o trabalho do seu gestor por meio da cobrança de uma taxa de administração. Contudo, esse valor cobrado sobre os recursos aplicados por ano varia muito entre os tipos de fundos e também as instituições financeiras.
Já entre fundos de uma mesma categoria é necessário verificar se os retornos obtidos ao longo do tempo compensam o custo.
Afinal, maiores taxas devem ser pagas a gestores que façam um bom trabalho, superior ao de concorrentes e a média do mercado.
4 – Verifique o retorno histórico e a gestão
O investidor deve sempre verificar o retorno histórico do fundo. Ele normalmente fica presente no anúncio do fundo na plataforma da corretora.
Caso não encontre, basta pedir para a instituição financeira. Esse é um dos meios mais eficazes de verificar a consistência dos resultados que são entregues pelo gestor.
5 – Atenção aos prazos e valores mínimos
Ao escolher um fundo é importante checar qual o prazo de carência, tempo em que as cotas do fundo não podem ser resgatadas. Isso é importante para quem deseja resgatar rapidamente o investimento no caso de uma crise econômica, por exemplo.
Os fundos também costumam exigir um valor mínimo para saque, que também deve estar no radar do investidor ao escolher o produto.
6 – Fique de olho na tributação
A depender dos fundos de investimentos é possível que ocorra uma tributação diferente.
Fundos classificados como de longo prazo, os mais comuns no mercado e que carregam carteira de títulos com prazos maiores do que 365 dias.
Diversifique a carteira
Evite erros comuns sobre fundos de investimentos. Afinal, uma carteira de investimentos não deve ser composta apenas por fundos de um único tipo.
Quanto mais recursos aplicados, maior deve ser a diversificação. Essa é uma forma eficiente de tornar sua carteira mais rentável sem, para isso, tomar muito risco e torná-la inadequada ao seu perfil de investimento.
Gostou das dicas? Confira também o guia elaborado pelo FinanceOne sobre como montar uma carteira de investimentos.
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