Sobrou pouco para fazer uma aplicação? Não se preocupe, existem investimentos com menos de R$100 que podem te gerar rentabilidades consideráveis ao longo do tempo.
Os primeiros passos antes de escolher qualquer aplicação financeira são: entender qual é o seu perfil de investidor e qual é o seu objetivo ao investir determinado valor.
Assim, fica muito mais fácil escolher qual aplicação financeira atende melhor às suas necessidades. Vamos ver a seguir como definir cada um desses pontos.
Entenda o seu perfil de investidor
O perfil de investidor é a variável mais importante na hora de escolher investimentos com menos de R$100. Afinal, ele é quem determina qual será o nível de risco desse investimento.
De forma simples, significa o quanto uma pessoa toleraria perder para alcançar determinado rendimento e realizar seu objetivo financeiro:
1 – perfil conservador: investe para manter e rentabilizar seu patrimônio com o maior grau de segurança possível;
2 – perfil moderado: tende a ser aquele que já alcançou a estabilidade financeira e está formando seu patrimônio, mas deseja obter rendimentos satisfatórios para continuar elevando seu padrão de vida; está disposto a correr um pouco mais de risco;
3 – perfil arrojado: considera importante atingir um rendimento médio superior no longo prazo e entende que perdas ao longo do caminho podem ser recuperadas depois.
Não é preciso ter muito dinheiro para começar a investir. Na maioria das vezes, o que você precisa mesmo é dar o primeiro passo.
Os demais ficam muito mais fáceis quando você já sabe como funciona o processo. Vamos às opções para quem tem R$ 100 para investir.
1 – Tesouro Direto
O Tesouro Direto é uma ótima opção para investimentos com menos de R$100. As aplicações oferecem boa rentabilidade e segurança e estão disponíveis para tem a partir de R$ 30 para investir.
Há títulos do Tesouro Direto disponíveis para todos os perfis de investidor e para objetivos de curto e de longo prazos. São eles:
– SELIC: é ideal para quem quer fazer uma reserva de emergência ou pretende resgatar o dinheiro no curto prazo;
– Prefixado: Estabelece a remuneração no momento da compra. É interessante para objetivos de longo prazo e para quem sabe exatamente de quanto dinheiro vai precisar no momento do resgate;
– IPCA+: título que combina uma rentabilidade prefixada com a inflação do período da aplicação. É ideal para objetivos de longo prazo.
2 – CDB
Os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) funcionam como um empréstimo de uma pessoa física a um banco. O investidor adquire os títulos do banco e recebe os juros cobrados nesse empréstimo.
Investir em CDB compensa se o rendimento for igual ou superior a 100% do CDI, que é o juro praticado nos empréstimos feitos entre os bancos e que segue de perto a taxa básica de juros do país.
3 – Letra de Crédito Imobiliário (LCI)
Esse tipo de investimento engloba títulos de crédito lastreados por crédito imobiliário, garantidos por hipoteca ou por alienação fiduciária de imóvel.
Em outras palavras, a LCI é um empréstimo feito pelo investidor para uma instituição financeira que destina o valor para realizar financiamentos no setor imobiliário.
Quando o investidor aplica o dinheiro nessas letras de crédito, ele faz um contrato com a instituição, que garante pagar juros sobre o montante em determinado prazo.
Como a LCI é um investimento que remunera em intervalos pré-definidos e com taxas previamente determinadas, é considerado um investimento de renda fixa.
Uma das grandes vantagens da LCI é a isenção de imposto de renda para pessoas físicas, fazendo com que esse investimento seja um excelente atrativo para renda fixa.
4 – Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)
As LCAs também são investimentos de renda fixa, muito similares às LCIs. A diferença é que o financiamento, nesse caso, não é mais o setor imobiliário, mas o agronegócio.
Assim como o investimento anterior, também possui baixo risco e alta rentabilidade.
Tanto a LCI quanto a LCA remuneram de acordo com o CDI, que são títulos emitidos por instituições financeiras com o objetivo de transferir recursos entre instituições que têm reserva e instituições que necessitam de capital para repor o seu caixa.
Existem também LCI e LCA que remuneram de acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o índice oficial de inflação do país.
Esse investimento possui ainda os atrativos de não ter incidência de impostos e contar com o Fundo Garantidor de Crédito, mas tem valor mínimo para aplicação e prazo para resgate.
5 – Fundos Imobiliários
Comprar imóveis como forma de investir é algo cultural do brasileiro. Mas, investir em fundos imobiliários (FIIs) pode ser mais simples, lucrativo e prático, além de ser bastante seguro.
Os FIIs, de renda variável, por exemplo, costumam ser mais lucrativos que a renda fixa a longo prazo e mais seguros que ações a curto prazo.
Resumidamente, o fundo de investimento imobiliário é o meio pelo qual vários investidores aplicam seu dinheiro que será gerenciado por um gestor profissional.
O gestor administra de acordo com uma estratégia pré-definida e, em troca, o investidor paga uma taxa de administração.
6 – Fundos DI
Os fundos de investimento, por sua vez, também são uma boa opção para aqueles que procuram por mais segurança e têm pouco dinheiro.
Uma facilidade é para quem não tem muito tempo ou não gosta de se preocupar tanto. O investidor pode deixar a responsabilidade nas mãos do gestor de aplicação.
A maioria das aplicações são em investimentos de renda fixa, reforçando, mais uma vez, a segurança e previsibilidade da aplicação. A rentabilidade acompanha as variações da taxa DI.
Além disso, os fundos DI estão vinculados ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Eles acompanham os juros aplicados nos empréstimos bancários.
7 – Ações
A Bolsa de Valores é uma ótima opção para investimentos com menos de R$100. E, principalmente, para quem deseja maior rentabilidade em prazos menores e não se preocupa ao fazer investimentos mais arriscados.
Você já deve ter ouvido falar que somente investidores com muito dinheiro investem na Bolsa. Na realidade, mesmo quem tem pouco dinheiro pode investir.
Isso se dá pelo fato de que não há aportes (contribuição financeira que uma empresa recebe de um investidor) mínimos estabelecidos para adquirir os lotes de ações.
Para quem não tem muito dinheiro e está começando no universo de investimentos, na Bolsa você pode investir no mercado fracionário.
Nele, as ações podem ser negociadas sem lote mínimo. Portanto, há possibilidade de o investidor adquirir a quantidade de ações que desejar.
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