Com a Selic em baixa, investir em fundos imobiliários (FIIs) tem sido uma alternativa para quem busca aplicação com uma boa rentabilidade. Principalmente porque a renda fixa conservadora já não é mais lucrativa.
Vale ressaltar que os FIIs são considerados, por alguns, como híbridos de renda fixa e renda variável.
Afinal, possuem características dos dois tipos de investimento: uma certa previsibilidade de retornos, por um lado; e a volatilidade nos preços das cotas, por outro.
Além disso, os rendimentos pagos por fundos imobiliários contam com uma vantagem extra, que lhes facilitam ainda mais ganhar da renda fixa conservadora. É a isenção de imposto de renda para a pessoa física.
Interessado em investir em fundos imobiliários? Confira quanto custa e como fazer!
Como investir em fundos imobiliários?
Investir em fundos imobiliários é bem simples. Confira o passo a passo:
1 – Cadastre-se em uma corretora de valores
As cotas dos FIIs são negocias na B3. Portanto, é necessário que o investidor crie uma conta em uma corretora, pois somente através dela que irá conseguir investir na bolsa de valores.
2 – Escolha o FII
É importante analisar alguns dados do fundo antes de escolher, como quais imóveis fazem parte da carteira e seu histórico de rentabilidade.
Adicionalmente, é interessante também considerar o valor dos aluguéis dividido pelas cotas do fundo.
Assim, o investimento é considerado atrativo sempre que se aproximar ou ser maior que a taxa referência de mercado, que é a do CDI – Certificado de Depósito Interbancário.
3 – Envie a ordem para a corretora
O envio da ordem é feito como no mercado acionário. Nesse sentido, o investidor consegue comprar pelo home-broker (programa que permite a compra e venda de títulos pela internet).
Basta digitar o código do fundo, a quantidade de cotas desejada e o preço. Deste modo, se houver alguém interessado em vender as cotas nessas condições, a transação é concluída.
Qual o mínimo para investir em FIIs?
Os fundos imobiliários funcionam de uma maneira bem simples. As construtoras financiam suas obras, investimentos em terrenos ou imóveis já acabados para uma gestora, que divide esses valores e cotas para o fundo.
Cada dono das cotas recebe um valor proporcional aos rendimentos que este acordo está proporcionando ao fundo.
Além desses rendimentos, o investidor pode ganhar vendendo as cotas por um preço mais alto que o preço de compra.
Em linhas gerais, o FII pode ser indicado para quem tem dinheiro aplicado em renda fixa, mas quer entrar no mundo da renda variável e arriscar um pouco mais.
O interessante é que dá para qualquer pessoa investir em um fundo imobiliário já que existem cotas por menos de R$ 10.
Isso mesmo, há fundos cotados a R$2. Porém, esses valores também podem estar acima dos R$4500. Sobre essas quantias, as administradoras cobram taxas e outros custos para investir em fundos imobiliários.
Em linhas gerais, fundos com cotas mais altas atraem menos aplicadores e têm pouca liquidez.
Enquanto os FIIs com cotas mais baixas possuem maior liquidez e um maior número de investidores. Uma vez que são mais acessíveis a pequenos investidores.
Quais são os custos e taxas para investir?
Existem hoje dois tipos de taxa de administração praticados em Fundos Imobiliários:
– administração;
– performance.
A taxa de administração sobre fundos de investimentos é cobrada sobre o valor que o cliente tem investido no fundo e gira, normalmente, entre 1% e 3%.
Ou seja, se você tem R$ 1000,00 investidos em um fundo, e o fundo cobra 1% de taxa de administração, você vai pagar R$ 10,00 de taxa de administração para ter o seu dinheiro no fundo durante um ano.
Já a taxa de performance, mais comum em fundo de ações, também é presente em alguns Fundos Imobiliários.
Trata-se de um prêmio quando o gestor bate a sua meta e normalmente é definida por um percentual a partir da superação de um determinado índice ou benchmark.
Imagine que um fundo tem como Benchmark ganhar do Índice Bovespa que rendeu 20%, se você investiu R$ 10.000,00 neste fundo e que o mesmo rendeu neste ano 30%.
Se o fundo simplesmente igualasse o Índice Bovespa seu dinheiro teria se valorizado até R$ 12.000,00. Como ele valorizou 30%, rendendo seu dinheiro para R$ 13.000,00 o fundo irá cobrar 10% a diferença entre R$ 12.000,00 e R$ 13.000,00 que é de R$ 1.000,00.
Assim a taxa de performance será de R$ 100,00.
Projeção do setor
No final de 2019, o Sinduscon-SP, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), estimou alta de 3% no PIB da construção para 2020.
Contudo, com a disseminação do novo coronavírus, a realidade se alterou e, assim como a economia nacional, o setor de construção apresentará uma contração neste ano.
A coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE, Ana Maria Castelo, diz que não há dúvida que as perspectivas de melhora na construção estão interligadas com a recuperação da economia geral, que pode inserir maior confiança nos empresários e aumentar a demanda do mercado.
Entretanto, a coordenadora aposta no segmento de infraestrutura como estímulo do setor e enaltece a necessidade de investimento em obras públicas neste momento.
Momento pede diversificação da carteira
Os segmentos de atuação dos FIIs, são bem diversos, o que ajuda os interessados em investir em fundos imobiliários a diversificar sua carteira, pulverizando seus riscos.
Os principais são:
- Shoppings,
- Lajes Corporativas – andares inteiros ou conjuntos comerciais,
- Industriais,
- Galpões de Logística,
- Hotéis,
- Fundos com lastro imobiliário, os que têm o objetivo de investir em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras Hipotecárias (LH), Cotas de FIIs, – SPEs e Ações de empresa do setor imobiliário,
- Dentre outros.
O investidor tem também a oportunidade de acessar empreendimentos em diversas localidades e estados o que ajuda a mitigar fatores regionais.
Confira 5 passos para criar uma carteira de investimentos de sucesso.
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